Meu céu sem você...
De repente... de repente... Tudo ficou diferente... No meu céu interior, Onde reinavas, amor, Faltam astros a luzir. Meus dias não têm mais sol, Sem ti, meu doce farol, Vivo triste a me punir... Pois partiste... e no entanto, Pra meu desgosto e pranto, Fui eu quem te dispensei. Por orgulho, arrogância, Hoje vivo à distância, De ti - que sempre amarei. Dando ouvidos a estranhos, Cometi erros tamanhos Que magoei teu coração. Mas sei de tua nobreza, Que cultivas, com certeza, O sacro dom do perdão. Perdoa, perdoa, amor meu, Quem a falha cometeu E vive agora em desterro. Que de tanto lamentar, E tua ausência chorar, Já pagou por esse erro. À noite, em solidão, Me transborda a emoção, Ao soar o telefone. Porém é sempre engano. E, por causa de meu dano, Retorno ao leito, insone. Quero que voltes, amor! Vou redimir essa dor, Emergir desta saudade. E cultivando alegrias, Embasaremos os dias Em amor e lealdade. . Vem tirar-me deste léu, Reanimar o meu céu, Nas noites enluaradas, Curtir estrelas cadentes, Sentir as brisas silentes De amorosas madrugadas. . Recupera meu sossego, Vem viver o aconchego De meu céu interior... Onde tu, e tu - somente - Reinarás eternamente, Meu adorável amor!